Sensor de nível de combustível, como funciona?

Em Dúvidas automotivas por André M. Coelho

O sensor de nível no tanque de combustível de um veículo é, na verdade, uma combinação de três componentes; um flutuador, uma haste atuante e um resistor. Essa combinação de componentes envia um sinal variável para o medidor de combustível ou um dispositivo eletrônico – uma “pequena caixa preta” – que aciona o medidor de combustível.

O conjunto do sensor costuma ser chamado de remetente. É um sistema relativamente simples, uma vez que a função de cada parte componente entendida.

Flutuador do sensor de nível de combustível

O flutuador pode ser visualizado pensando na válvula de escape em uma cisterna de banheiro. O flutuador flutuante – um compósito selado ou elipsoide de metal, ou uma espuma sólida – é tipicamente oval em vez de circular e repousa na superfície do combustível. Ele é preso a uma haste de atuação pivotada.

Leia também

Haste de atuação do sensor de tanque de combustível

Conforme o nível da gasolina ou diesel no tanque muda, a boia se move para cima e para baixo com a superfície do combustível. Ele está preso a uma haste de atuação de metal fino, uma das extremidades da qual se move com ele. A haste é girada em algum ponto ao longo de seu comprimento e, em seguida, a extremidade oposta é conectada a um resistor variável aterrado.

Sensor do combustível

O sensor do nível de combustível indica quanto combustível ainda está presente no tanque do veículo. (Foto: Liquid Level Indicator)

Resistor do sensor de gasolina

A energia de 12 volts é fornecida a uma extremidade do resistor da bateria do veículo. Um fio do resistor vai até o medidor de combustível. Em alguns veículos, o fio vai diretamente para o medidor e, em outros, para um passo ou dispositivo eletrônico que interpreta o sinal e aciona um medidor mecânico ou uma leitura digital.

Como funciona o medidor do nível de combustível?

Dentro do resistor, um dispositivo que se assemelha a um minúsculo limpador de parabrisa é movido sobre uma tira de material resistivo pelo movimento da haste de atuação. Quanto mais longe ao longo dessa faixa da extremidade aterrada da faixa resistente o limpador estiver, menos eletricidade é conduzida para ele por aquele material.

O limpador é orientado de forma que a maior resistência seja encontrada quando o tanque estiver mais vazio e a menor resistência quando o tanque estiver cheio. O sinal máximo – a corrente não modificada de 12 volts – faz o ponteiro no medidor de combustível balançar para “cheio”. À medida que o nível de combustível diminui, a bóia cai, a haste do atuador faz com que o limpador se mova através da faixa resistente para longe do solo, e menos corrente passa para o medidor.

A agulha mostra uma leitura decrescente. Quando o tanque está vazio, a bóia está no nível mais baixo e o limpador está na extremidade da faixa resistente em relação ao solo, portanto, muito pouca corrente é enviada para o medidor. A agulha não se move muito, portanto, indica “vazio”.

Imprecisões do sensor de combustível

Frequentemente, um flutuador atinge a extensão máxima de seu percurso mecânico antes que o tanque esteja totalmente cheio ou totalmente vazio. Isso explica por que muitos carros têm medidores que ficam “cheios” por um longo tempo antes de começarem a cair após o abastecimento, e por que alguns carros podem rodar por muitos quilômetros com o que parece ser um tanque vazio.

Dúvidas? Deixem nos comentários suas perguntas e iremos responder!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

Deixe um comentário