O que é sonda lambda
Muitas vezes, quando o veículo apresenta problemas como oscilação de marcha, aumento do consumo de combustível ou perda de potência do motor, pessoas costumam achar que está relacionado à sonda lambda.
Apesar de existir o risco de alguns dos problema acima estarem relacionados à sonda, também há grandes chances de estar relacionado com outros dispositivos.
A sonda lambda (também conhecida como sensor de oxigênio, sensor de O2 e sensor EGO – Exhaust Gas Oxygen) pode ser considerada o coração da injeção eletrônica.
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É um dispositivo que tem a função de medir a quantidade de oxigênio presente nos gases de escape. Ele envia informações à injeção eletrônica através de sinais elétricos e assim, possibilita que a quantidade de combustível enviada ao motor seja controlada.
Esse controle possibilita um melhor rendimento do motor e a redução do consumo de combustível e da emissão de poluentes como o CO2. A medição é realizada com base na diferença da concentração de oxigênio do ar externo e do gás de escape.
A sonda lambda costuma ter uma parte localizada entre coletor de escape e o catalizador e outra parte exposta, em contato com o ar exterior. Atualmente, alguns veículos podem possuir mais de uma sonda lambda.
No mercado, as sondas lambdas podem ser de zircônio ou titânio. Também são encontradas com diferentes números de fios condutores: um, três ou quatro fios.
Quando o seu veículo apresentar algum dos problemas citados no início do texto e você levá-lo para uma oficina, cuidado caso o mecânico afirme que o problema é na sonda lambda.
A sonda é um sensor muito resistente e muitas vezes, elas são trocadas sem nenhuma necessidade. Não é realizada uma revisão mais aprofundada e você acaba trocando uma peça sem necessidade, gastando dinheiro à toa e o problema não será solucionado.
Problemas no sistema de ignição, de arrefecimento do motor, nos sensores, nos atuadores, entre outros podem ocasionar um aumento ou diminuição do volume de oxigênio no gás de escape. Consequentemente, mecânicos mal instruídos podem atribuir esse aumento ou diminuição à sonda lambda.
Apesar de resistente e de não precisar de manutenção periódica, alguns cuidados básicos podem ajudar na conservação desse item: abastecer somente em postos de confiança que oferecem combustíveis de qualidade e cumprir os prazos das revisões programadas ou a cada 20 mil km.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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