Não tenho seguro! Onde fazer manutenção do carro?

Em Recall e manutenção por André M. Coelho

Uma das partes mais importantes da vida diária é o seu veículo. Seja para ir ao trabalho, escola, supermercado, banco ou passeio, quando há um problema com ele, você quer ter certeza de que as pessoas que irão corrigi-lo sabem o que estão fazendo. Se você não tem um bom seguro para seu carro, que recomenda boas oficinas e fica responsável, de acordo com sua cobertura, por parte dos custos e da escolha por bons mecânicos, você tem que tomar muito cuidado na hora de escolher um lugar para fazer a manutenção de seu veículo.

Comece por obter referências de família, amigos e colegas de trabalho para uma boa oficina de manutenção. Uma boa fonte de informações para saber como a oficina trata seus clientes é indo ao PROCON, onde reclamações ficam registradas. Veja quais foram as queixas já registradas contra a oficina, além de fazer uma boa pesquisa pela internet para saber de mais referências.

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Após essa breve pesquisa, visite a oficina, observando a limpeza, a iluminação, organização e o estado do equipamento. Pergunte se a oficina tem equipamentos de precisão e de medição, tais como paquímetro, micrômetro e torquímetro. A maioria das oficinas nem irá saber para que servem tais ferramentas, mas elas são elementos cruciais na hora de fazer a manutenção de um veículo. Também, uma oficina que não se preocupa com organização e limpeza mal irá saber onde foram parar as peças do seu carro que eles desmontaram.

Qualidade nas oficinas

Os equipamentos eletrônicos e de precisão são os que mais demonstrarão a diferença de qualidade entre as oficinas mecânicas. (Foto: gastandopouco.com)

Investigue a certificação dos mecânicos. Pergunte se eles são certificados e em que área. Mecânica pode ser certificada por um fabricante de automóveis ou uma organização geral, como o SEST/SENAT ou cursos técnicos, tais como aqueles oferecidos pelo SENAI. Procure um mecânico com credenciais válidas, a formação adequada e experiência de trabalho em seu modelo de carro. Saiba também se eles são qualificados para fazer diferentes tipos de serviços, tais como sistemas elétricos e freio. Citamos o SEST/SENAT e o SENAI porque os certificados destas instituições e seus cursos são os mais confiáveis no Brasil, apesar de haver outros de boa qualidade também.

Informe-se sobre os tipos de benefícios de atendimento ao cliente que a loja oferece. Alguns podem oferecer no local aluguel de carros, carros emprestados ou um serviço de transporte para o trabalho, enquanto o seu carro está sendo consertado. Pergunte por prazos reais para o orçamento e para o término da manutenção de seu veículo. Oficinas que te dão prazos muito curtos estarão fazendo um trabalho de qualquer jeito. A pressa é a inimiga da perfeição.

Se o seu carro ainda está na garantia de fábrica, não há como fugir das revisões e manutenções diretamente na concessionária, sob o risco de perder a cobertura. Mesmo que fique mais caro, o preço vale a garantia que se mantém. Mas após acabar a garantia, mais de 90% das vezes a concessionária terá valores absurdos para uma manutenção simples, deixando de valer a pena.

Manutenção preventiva

Perceba que ao tomar certos cuidados com seu veículo, você evita que na oficina gaste dinheiro demais. (Foto: www.fiatalpinia.com.br)

Estabeleça uma relação de trabalho com a oficina. A melhor hora de escolher uma loja é antes de você precisar de uma. A manutenção preventiva é menos onerosa do que a reparação de uma avaria grave. Comece com algo pequeno, como uma mudança de óleo ou um check-up em um dos sistemas de seu carro para começar a estabelecer uma relação de confiança. Algumas lojas oferecem checagem de freios gratuitos ou verificações do sistema de ar condicionado. Quanto mais a oficina estiver disposta a fazer para te conquistar como cliente, melhor será o atendimento futuro.

Compare preços para serviços gerais como freios, checagens de ar condicionado e ajustes. Essas taxas podem variar muito, mas elas vão te dar uma ideia se a loja que você está considerando cai na faixa de preço médio. Mesmo se for um pouco acima da média, lojas com bom atendimento e um bom trabalho podem valer mais a pena do que outras mais baratas.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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