O que é o uso severo de um veículo?
Uma expressão muito usada no setor automobilístico e nos manuais de intruções dos veículos é “uso severo”.
A maioria das pessoas não sabe o que essa expressão realmente significa e a consideram como muito uso, um veículo que é usado com muita frequência.
Porém, ao contrário do que muitos pensam, a expressão “uso severo” muitas vezes é o oposto. São diversas as situações que podem ser consideradas como uso severo:
- Situações em que o veículo tem bastante contato com alto índice de partículas suspensas ( veículos que trafegam próximo a siderúrgicas, indústrias mineradoras, de cimento, marmorarias, etc)
- Trânsito frequente em vias com de tráfico intenso, o motor permanece muito tempo em marcha lenta ou realiza paradas frequentes
- Quando o veículo é pouco utilizado, menos de 10 km por dia.
- Uso constante do reboque
- Constantes viagens com carga máxima ou bastante peso
- Trânsito frequente em vias de terras, sem pavimentação ou em condições ruins
Como pudemos ver acima, atualmente, a maioria dos carros dos grandes centros urbanos passam por alguma situação de uso severo. Assim, os proprietários precisam dar manutenção preventiva nos veículos.
O uso severo faz com que as peças sofram desgaste prematuro. A pouca quilometragem não significa que o carro tem pouco uso já que, quando ligado, o motor e as peças ficam em constante funcionamento (é o caso dos veículos que transitam em tráfego intenso).
Em veículos que se enquadram em alguma situação de uso severo, é necessário ter os seguintes cuidados (em média a cada 6 meses ou 7.500 km):
- Verificar a correia dentada, discos e pastilhas de freio, além da pressão e consição dos pneus
- Verificar se não há danos ou vazamentos nos reservatórios e componentes da transmissão e motor
- Substituir bujão de escoamento com anel de vedação, óleo do motor, filtro de óleo, de combustível e de ar
Se você seguir todos os passos citados acima, não terá dor de cabeça com o seu carro tão cedo. Como diz o ditado, melhor prevenir do que remediar!
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Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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