Reforma de rodas é seguro?

Em Recall e manutenção por André M. Coelho

CUma roda reformada de forma irresponsável pode ser um tanto perigosa, causando problemas para a estabilidade e segurança na direção do seu veículo. Mas quando uma roda reformada é uma boa ideia? Pode valer a pena?

Vamos entender as situações onde podem ser usadas uma roda reformada e quando ela não é uma boa ideia.

Que danos a restauração de rodas pode causar no meu carro?

As rodas danificadas nunca podem realmente ser restauradas à condição original. Na pior das hipóteses, o centro da roda pode se separar do aro, ou o aro pode rachar. Esses problemas podem afetar a frenagem, a direção e sua capacidade de controlar o veículo e podem levar a um acidente. Principalmente quando há danos extensivos, como rachaduras, a integridade da roda estará completamente comprometida.

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Quando vale a pena a reforma de rodas?

A exceção a esta regra é se a roda foi arranhada ou amassada apenas e não foi significativamente danificada ou se o metal nunca foi deformado em excesso. Um revestimento ou tinta danificada da roda é apenas cosmética e facilmente reparável. Danos ao metal, no entanto, podem causar problemas estruturais que só se agravam com técnicas de reparo comuns, como a soldagem, e podem levar a vários problemas. Estes podem vir na forma de pneus furados para falhas catastróficas na separação das rodas.

Outro exemplo em que uma roda pode ser soldada e segura é se ela tiver algumas estrias ou arranhões ao longo da borda externa. Normalmente, isso acontece quando você roda a roda contra um meio-fio ao estacionar em paralelo ou manobrar em um espaço apertado. A empresa de reparos das rodas soldará material extra às goivas e depois usinará de volta ao plano, para um reparo contínuo. Isso é aceitável. No entanto, o calor da soldagem pode causar um pouco de distorção e por isso, é importante procurar apenas empresas responsáveis para fazer tais reparos nas rodas.

Reforma de rodas

Uma roda reformada pode ser usada, desde que a reforma tenha sido apenas para danos leves. (Foto: Autobody Corrections)

Por que uma oficina usaria rodas recondicionadas?

Uma oficina de reparo de carroceria com taxa de corte pode usar rodas recondicionadas porque é mais barata que as rodas novas, o que permite que a loja orce um preço mais baixo para os proprietários de veículos e as empresas de seguro automóvel. Uma loja que se preocupa mais com o seu dinheiro do que com a sua segurança só tomaria uma decisão ruim como esta.

O preço do conserto de rodas vale a pena?

Novas rodas para um carro, dependendo do tamanho e do fabricante, podem custar o dobro ou até 4 vezes o custo de uma reforma, dependendo do modelo do veículo. O reparo por roda, dependendo da gravidade, é bem mais em conta, mas pode sair mais caro no fator segurança do veículo. Os reparos em rodas de liga leve ou de aço podem custar a partir de 1/10 do salário mínimo vigente. Mas há certos reparos que não recomendamos, sendo melhor comprar uma roda nova.

Por exemplo, uma trinca na face frontal da roda compromete a integridade estrutural da roda. O mesmo vale para uma rachadura em um dos raios. Uma fenda no interior do cano também é desaconselhável para soldar. Nestes casos, obrigatoriamente, recomendamos a compra de uma nova roda.

Riscos das rodas soldadas

Basicamente, tudo isso é uma boa razão para ter sua roda soldada por profissionais, se você quiser fazê-la. O que me leva ao ponto final a considerar: uma solda nunca será tão forte quanto o material original.

Rodas e pneus são as únicas partes do seu veículo a fazer contato com a estrada. É por isso que é imperativo que eles sejam tratados com respeito e cuidado. Se suas rodas foram danificadas em um acidente, verifique se a sua oficina de carros substitui-as por rodas novas e não recondicionadas. A maioria das oficinas responsáveis não recomenda reparar as rodas além de um simples lixamento e pintura para problemas típicos estéticos.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas e iremos responder!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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