Limpeza preventiva de bicos injetores? Precisa ser feita?
Você já deve ter ouvido falar ou pelo menos ter recebido a sugestão de algum amigo para fazer a limpeza preventiva dos bicos injetores em seu motor. Para quem não sabe, os bicos injetores são componentes de extrema precisão, responsáveis por pulverizar o combustível na câmara de combustão do motor e quanto melhor for a pulverização, maior será o rendimento do motor. Em conseqüência, se obtém mais economia de combustível. Daí a importância de uma boa manutenção deste item.
Um dos problemas mais comuns em oficinas mecânicas é com os bicos injetores. Isso porque a gasolina no Brasil, em muitos lugares, é de péssima qualidade. Nossa gasolina de boa qualidade, assim como muita coisa no Brasil, é em sua maioria exportada. E acabamos com um tipo de gasolina que além de prejudicar o rendimento de nossos veículos, danifica partes importantes do motor, tornando a necessidade da manutenção mais frequente. No caso específico dos bicos injetores, dificilmente um motorista normal saberá de problemas com a injeção de combustível do veículo.
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Isso acontece porque muitas vezes, os problemas de injeção não serão percebidos pelo motorista. O carro irá consumir mais e poluir mais, mas ele conseguirá dirigir o mesmo sem muitas dificuldades. Torna-se necessário, sempre que há uma revisão mais completa do veículo, colocar os injetores em uma máquina e conferir a sua equalização, ou seja, se suas funções no motor estão sendo exercidas corretamente.
Principalmente com os motores flex, o problema com bicos injetores tem se tornado cada vez mais comuns nas oficinas mecânicas brasileiras. (Foto: novaiguacu.olx.com.br)
Um mecânico ou motorista experiente consegue identificar problemas só pelo som ou pelo escapamento. Mas mesmo eles ainda fazem uma análise detalhada antes de assumir que o problema seja um ou outro.
Portanto meus amigos, a manutenção e limpeza preventiva dos bicos injetores não é uma obrigação sua. Mas deveria, pois resultará em um carro que consome menos combustível e evitará possíveis falhas no sistema de alimentação do motor.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
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