Como escolher uma moto mais econômica?

Em Motos e scooters por André M. Coelho

Somos constantemente atingidos por aumentos nos preços dos combustíveis em sucessão. Como resultado, a economia de combustível tem se tornado cada vez mais um tópico muito importante, mesmo para os motociclistas.

As motocicletas são inerentemente mais econômicas de operar do que os carros, e muitos motociclistas do dia a dia viajam com motocicletas por esse motivo. No entanto, existem maneiras de aumentar ainda mais o seu consumo de combustível, seja por razões puramente econômicas, ou simplesmente para garantir que você chegue a um distante posto de gasolina com as poucas gotas deixadas em seu tanque.

Leia também

Reunimos então as principais dicas para você escolher uma moto mais econômica e acabar com mais dinheiro no bolso ao final do mês.

Qual moto mais econômica: as com menos cilindradas

Se você usa sua moto principalmente na cidade, considere uma motocicleta menor, uma scooter ou (se você nunca quiser se preocupar com o preço da gasolina novamente) uma moto elétrica. Se nenhuma dessas for uma opção, tente limitar a cilindrada da moto até 160 para ter pelo menos um consumo a partir de 25 km/l.

Como economizar combustível reduzindo a resistência do ar?

A resistência do vento aumenta exponencialmente com a velocidade: a 120 km/h a resistência ao vento é o dobro do que a 80 km/h. Reduza a sua velocidade para menos de 80 km/h sempre que puder fazê-lo com segurança. Você também pode reduzir o arrasto agachando-se atrás da carenagem se sua moto.

Na hora de comprar sua motocicleta, esse tópico se traduz em procurar modelos com uma bolha na frente, de forma a ajudar a “cortar” o ar e reduzir o arrasto, melhorando ainda mais o consumo da sua motocicleta.

A pressão baixa dos pneus cria um arrasto adicional e, assim, aumenta o consumo de combustível. Verifique regularmente a pressão dos seus pneus para se certificar de que não estão subinflados.

Moto econômica

Escolher uma moto econômica significa também aprender a dirigir para poupar combustível. (Foto: Visordown)

Seja menos agressivo

A pilotagem agressiva é antieconômica e não diminui significativamente o tempo de viagem. Evite a aceleração repentina “lendo” o tráfego à frente e antecipando os requisitos de velocidade. Sempre que possível, mantenha suas rotações em uma faixa baixa e constante na faixa de potência, e sua moto consumirá menos combustível para acelerar dentro da faixa de potência do que abaixo. Se você precisar de mais potência em baixas rotações, mude para baixo do que dando aceleração total.

Na hora de comprar a moto, essa redução na agressividade significa comprar uma moto que seja divertida de pilotar, que seja confortável. Que tenha o melhor desempenho possível nas situações em que ela será pilotada, seja nas ruas, estradas ou em uso misto.

Motos estradeiras são geralmente mais econômicas (geralmente)

Quando estiver viajando, ande pelas rodovias sempre que possível. Não só você vai evitar as condições de trânsito (que realmente mata a sua economia), como as rodovias são geralmente mais planas e com menos curvas, o que torna mais fácil manter uma velocidade uniforme. Traduza isso procurando por motos estradeiras que são geralmente mais altas, mais confortáveis, e voltadas para a economia.

Verifique os custos de manutenção e mantenha a moto em dia

Verifique e substitua os filtros de ar e combustível regularmente e considere a possibilidade de trocá-los com mais freqüência do que o especificado em estações secas e empoeiradas ou se for andar fora da estrada regularmente. Na escolha de uma moto, isso se traduz em encontrar uma motocicleta que você possa pagar pelas revisões e manutenções preventivas. Além disso, prefira os modelos com injeção eletrônica que, além de serem mais econômicos, podem fornecer relatórios de problemas na motocicleta com mais eficiência.

Quais motos vocês acham mais econômicas? Por que?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

Deixe um comentário