Volkswagen Virtus: modelos e versões

Em Automóveis e veículos por André M. Coelho

A Volkswagen teve sucesso misto com a versão sedã do Polo. Então, a marca decidiu mudar o nome para Virtus. O veículo aproveita a plataforma MQB A0 maior para parecer mais elegante.

O Virtus compete hoje no Brasil com o Honda City, o Fiat Cronos, o Toyota Yaris Sedan e o Chevrolet Prisma. Devemos dizer que parece mais adulto de todos eles. A vista das costas é como o Passat, graças às lanternas traseiras e um grande pedaço de cromo que tenta simular a aparência de escapamento.

No entanto, o mercado brasileiro não tem espaço para os faróis de LED caros do Polo. Também há um pouco menos de tecnologia, especialmente na frente de segurança.

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Além dessa versão atual do Virtus, vamos ter espaço também para contar um pouco da história do Polo Sedã, e como o modelo se tornou um querido no Brasil.

Volkswagen Virtus: ficha técnica

A distância entre eixos do Polo Sedã aumentou no Virtus de 2.548 mm no caso do pólo para 2.650 para o virtus. Ele também mede 4.480 mm de comprimento e 1.468 mm de altura, quase igual ao Jetta atual. No entanto, a largura permaneceu a mesma.

Entrando, vemos que o painel é praticamente o mesmo, até a tela de exibição de informações ativas de 10 polegadas. A tela de infotainment também tem espelhamento por telefone e todo esse bom estilo da VW.

A partir de agora, a Volkswagen Brasil confirmou apenas um trem de força, os 200 TSI, um TSI Turbo de 1,0 litro, de três cilindros, que desenvolve 128 hp enquanto funciona com etanol ou 115 hp em gasolina comum. Vai de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e uma velocidade máxima de 194 km/h (120 mph).

Vamos agora conhecer um pouco da história desse sedã até chegar na versão atual.

Virtus sedã popular

O Virtus é basicamente o Polo Sedã, construído em uma base sólida e confiável da VW. (Imagem: Pinterest)

Volkswagen Polo Classic: o polo sedã 1996 – 1998

Com o novo mercado europeu leste aberto após a queda dos regimes comunistas, a Volkswagen teve que se adaptar e produzir algo para seus novos clientes, e o sedan Polo era uma solução perfeita.

Enquanto os clientes da Europa Ocidental não estavam interessados ​​em veículos de sedan de classe pequena, os europeus leste estavam muito atraídos por esses tipos de sedãs. Em suas mentes, o sedan era o símbolo de um veículo de luxo, enquanto a station wagon ou o hatchback tinha uma aparência utilitária ou de baixo orçamento. A Volkswagen lembrou que, no início dos anos 80, ofereceu o pólo em forma de três caixas e teve um leve sucesso. Em 1996, voltou com a mesma ideia, mas corrigiu o maior erro que eles cometeram em primeiro lugar e adicionou outro conjunto de portas para os passageiros traseiros.

Era mais difícil para uma montadora criar uma nova plataforma do que projetar uma nova carroceria para um veículo que já produziu. Para a Volkswagen, era ainda mais fácil transformar o polo de cinco portas em uma versão de sedan de quatro portas. Ele só tinha que adicionar um tronco separado e desenvolver alguns painéis para ele. É claro. O resultado foi um veículo de aparência bastante equilibrada. Até as portas traseiras, era o mesmo polo de terceira geração, mas com um pilar C diferente, outra pequena janela lateral e um final diferente. Foi uma boa ideia tornar o porta-malas mais alto que a linha do Windows, criando assim uma imagem mais esportiva.

Interior do Virtus

Completo mas sem muitas firulas, o interior do Virtus é para agradar quem gosta de conforto sem exageros. (Imagem: Pinterest)

No interior, a montadora instalou o carro com as mesmas opções que o sedan. A Volkswagen decidiu manter o banco traseiro com um sistema de dobragem para ajudar seus clientes a carregar itens mais longos. Logo, o carro se tornou um sucesso entre os clientes que preferiram os sedãs de três caixas ao hatchbacks de cinco portas.

Motores a gasolina:

1.4L 5MT (60 HP)

1.6L 5MT (100 HP)

1.6L 5MT (75 HP)

Motores a diesel:

1.9L SDI 5MT (64 HP)

1.9L TDI 5MT (90 HP)

Volkswagen Polo Sedã e Virtus: 2010 – presente

O sedan Polo, e agora nomeado Virtus no Brasil foi uma boa escolha para os mercados emergentes, para as famílias que não queriam compartilhar a cabine com seu compartimento de bagagem.

Pequenos, ágeis e leves, o sedã Virtus foi uma ótima opção para países onde a versão de três caixas era considerada mais sofisticada do que os hatchbacks.

Do lado de fora, o sedã Polo/Virtus apresentava a mesma fáscia frontal que o restante da linha, com faróis de aparência angular e um design de grade de dois lados com detalhes cromados. Dependendo do nível de acabamento, o para-choques perfilado aerodinamicamente apresentava um par de luzes redondas de neblina instaladas na seção externa. No meio, a montadora instalou uma grade adicional para esfriar o motor. A versão de três caixas apresentava uma terceira janela triangular atrás do pilar C traseiro e um pilar D inclinado de suas laterais. Suas luzes traseiras foram montadas apenas nos painéis traseiros.

No interior, o sedan polo ofereceu espaço adequado para quatro passageiros, mas com as pernas limitadas para os ocupantes do banco traseiro. A montadora instalou um par de assentos projetados para conforto, e não para dirigir espirituoso na frente. Enquanto o design do painel era semelhante à versão sedan, mas com um design de painel de instrumentos ligeiramente diferente, especialmente para o tacômetro e o velocímetro.

Motor a gasolina:

1.6 MPI 6AT (105 hp)

Qual modelo do Virtus vocês mais gostam? Acham que ele é uma boa opção?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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