Correia dentada e tensor! Tem que trocar junto?

Em Dúvidas automotivas por André M. Coelho

Você precisa substituir o tensor junto com a correia dentada? Não necessariamente. Uma correia dentada que já teve sua vida útil ultrapassada ou defeituosa tem que ser substituída, e quanto mais cedo você fazer isso, melhor. O melhor curso de ação é também substituir o tensor, mas se ele estiver em um bom estado de conservação, pode não ser necessária essa troca..

Correia dentada e tensor: quais problemas eles podem causar?

As correias dentadas podem ficar danificadas devido ao desgaste excessivo, tempo de uso, tempo de fabricação, ou por causa de contaminação por vazamentos de água, óleo, poeira, minério de ferro e outros detritos. Se uma nova correia for apertada demais, ela pode falhar prematuramente, ou mesmo arrebentar. Quando isso acontece, a correia dentada quebrada também pode levar componentes vizinhos a falhar. Além disso, os dentes da correia dentada podem desenvolver fissuras, ou até mesmo quebrar completamente. Se a correia parecer gasta ou danificada, ela precisa ser substituída. Ao mesmo tempo, um tensor com danos, desgaste, ou que teve sua vida útil ultrapassada também precisa ser substituído, mas não é necessária a substituição se o componente está ainda em sua vida útil normal. Por isso, é também importante saber quando foi a última troca do tensor, para ter uma ideia de quanto tempo ele ainda terá de funcionamento.

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Verificação da vida útil de tensor e correia

Sabendo a vida útil correta e o estado de conservação do tensor da correia dentada, é possível evitar a substituição desnecessária do componente e um gasto desnecessário de recursos. (Foto: iPd)

Esticador de correia dentada e troca da correia completa: por que fazer?

Quando a correia dentada for substituída, outras peças, incluindo o tensor, podem ter de ser substituídas ao mesmo tempo. Essa troca pode ocorrer quando esses componentes desgastam essencialmente na mesma taxa. Por exemplo, os rolamentos do tensor podem secar ou mesmo travar no mesmo tempo de vida útil de uma correia dentada. Seria uma pena se você tivesse a correia de distribuição substituída, só para ter um tensor travando e arrebentando sua correia. A precaução é trocar os dois componentes juntos, sempre.

Troca da correia dentada com o tensionador: por que não fazer?

Se a precaução leva à troca da correia com o tensionador, a economia pode levar a uma decisão mais sensata. Principalmente em veículos com o tensionador automático, a vida útil dos componentes ficou bem diferente, com o tensionador durando mais tempo que a correia dentada. Dessa forma, é possível economizar um bom dinheiro, principalmente na troca do tensor de veículos importados.

Mas o que é o certo fazer? Trocar o tensor com a correia ou só um dos componentes?

Mesmo se sua correia dentada não está parecendo defeituosa, ela ainda deve ser substituído de acordo com quilometragem do manual do veículo. Às vezes, sinais de desgaste não são imediatamente aparentes. Quando você substituir a correia dentada e o tensor, seu mecânico também pode recomendar a substituição de outros componentes em conjunto, para economizar na mão de obra. Faça um diagnóstico nos componentes antes da troca, evitando gastos desnecessários. Se você tem dinheiro sobrando, não há problema em trocar o tensor junto da correia. Mas confie no julgamento do seu mecânico para essa troca.

Não se esqueça que na instalação, é necessário verificar o sincronismo dos componentes com as ferramentas apropriadas. Motor sem sincronia significa perda de potência, maior consumo de combustível, e possível dano às peças. Tome cuidado!

Você faz a troca da correia dentada junto ao tensor ou prefere fazer separadamente? Por que? O que seu mecânico diz sobre o assunto?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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