Como rebaixar seu carro mantendo o bom gosto?
Uma opção muito utilizada por quem gosta de diferenciar o veículo é realizar o rebaixamento.
Apesar de haver diversos métodos (comprimir molas, cortá-las e outros), a maioria não é correta e pode danificar o veículo. Sem contar que, caso o carro não siga determinadas regras na hora de rebaixar, ele ficará ilegal.
Não há dúvidas de que um carro rebaixado tem o seu “charme” porém, há pessoas que perdem a noção e o veículo fica desproporcional. Além disso, interfere na segurança e na comodidade.
Caso você decida rebaixar o carro, tenha em mente que você vai gastar uma boa grana e faça tudo de acordo com a legislação para que não haja dor de cabeça no futuro.
Leia também
Em geral, ao rebaixar o carro deve-se trocar a suspensão e os amortecedores, e muitas vezes as rodas e pneus também. Sem contar que há um limite de altura que o veículo pode ser rebaixado.
Tudo isso será verificado na hora de levar o carro para inspenção antes de conseguir uma autorização para rodar com ele. Realizando todos os procedimento de maneira correta, o veículo se tornará seguro e não transmitirá os impactos e irregularidades de maneira tão brusca.
Um detalhe que deve ser levado em consideração por quem pretende ter um carro rebaixado é o cuidado na hora de dirigir. Mesmo os veículos rebaixados de forma correta e esteticamente proporcionais passam por dificuldade na hora de enfrentar quebra-molas e buracos (muito comuns nas vias brasileiras).
Além disso, veículos muito rebaixados tendem a sofrer mais impacto durante um acidente frontal do que o mesmo modelo original (sem alterações). Por esses e vários outros motivos eu não recomendo rebaixar o carro.
Mas, se é o que você deseja, rebaixe o seu carro de maneira legal. Em geral, os carros que possuem rebaixamento de bom gosto são os legalizados. Aqueles carros que ficam arrastando no chão são ilegais e “muito estranhos” na minha opinião.
Aproveite e saiba como rebaixar o seu carro e se vale a pena ou não investir nesse tipo de personalização.
Sobre o autor
O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.
Veja também
O que é melhor para você: carro ou moto?
Personalização de veículos: tendências e dicas práticas
Celta: vantagens e desvantagens deste carro!
Rebaixar cabeçote do carro melhora a potência?