Eletroválvula GNV com defeito, como testar?

Em Recall e manutenção por André M. Coelho

As válvulas solenoides, conhecidas também como eletroválvulas, são tão versáteis quanto úteis. Traduzindo impulsos elétricos, para abrir e fechar a válvula, eles controlam o fluxo de gás em uma ampla gama de aplicações industriais e residenciais. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre as eltroválvulas de sistemas GNV, seu funcionamento, e alguns dos defeitos que elas podem apresentar.

O que é uma eletroválvula GNV?

As válvulas solenoides ou eletroválvula são feitas de peças que recebem impulsos elétricos que depois traduzem esses impulsos em movimentos mecânicos. Quando um impulso elétrico é recebido, pela válvula solenoide de gás, ela abre ou fecha a válvula. Controlando assim o fluxo de gás em uma câmara ou através de uma linha.

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Aplicações para válvulas solenoides de gás

Uma válvula solenoide a gás pode ser usada em muitas aplicações. Tanto para dispositivos comerciais como residenciais. Os usos comerciais das válvulas solenoides a gás geralmente incluem qualquer maquinaria pneumática que usa pressão de gás para mover suas peças. As instalações de fabricação podem usar válvulas solenoides para controlar o movimento dos gases usados ​​em seus processos de fabricação.

As aplicações residenciais incluem válvulas solenoides usadas em fornos. Elas controlam quando o gás acende e é aceso pela luz piloto para criar calor. Os veículos movidos a gás natural usam válvulas solenoides para controlar o fluxo de gás nos cilindros do motor. Enquanto os secadores de roupa a gás também possuem válvulas solenoides para controlar o fluxo de gás no secador, o que ajuda a evitar incêndios ou envenenamento por gás.

Em um veículo, as eletroválvulas controlam o fluxo de gás para os cilindros, garantindo que o gás é convertido em combustível para uso pelo motor.

Caixa ou chave comutadora GNV

Juntamente da eletroválvula no sistema, temos a caixa ou chave comutadora. Esta chave é responsável por selecionar o sistema que está sendo utilizado, sendo ele álcool, gasolina ou GNV. A caixa ou chave comutadora também é responsável por indicar qual a quantidade de GNV ainda está presente nos cilindros, através de 4 LEDs na parte superior. Seu uso dará comandos para a eletroválvula liberar o GNV para o motor.

Eletroválvula GNV em veículo

A eletroválvula GNV pode apresentar uma série de problemas, mas que podem ser diagnosticados e solucionados corretamente. (Foto: YouTube)

Eletroválvula GNV com defeito: como testar?

Uma válvula solenoide é usada para controlar o fluxo de líquido ou gás no sistema. Essas válvulas são usadas para desligar, liberar, misturar ou dosear líquidos ou gases. As válvulas solenoides podem ser de tipos diferentes, como: bidirecional, tridirecional ou outro.

Abaixo está uma lista dos 3 problemas mais comuns, que podem aparecer durante o uso de eletroválvulas no sistema GNV.

1. A válvula não abre / fecha corretamente

Verifique a fonte de alimentação e verifique se a voltagem e a frequência estão corretas. Verifique também as conexões.

Verifique se não há sujeira / corrosão sob o diafragma, a bobina não queima ou não está faltando componentes

Verifique se a direção do fluxo corresponde aos indicadores no corpo da válvula ou dentro dos limites especificados no manual da válvula.

2. Bobina queimada, derretida ou fria com a energia ligada

Verifique se a fonte de alimentação está correta e a bobina pode dissipar o calor por ventilação. Instale uma nova bobina e nunca ligue a bobina quando não estiver montada na válvula.

Verifique a umidade interna e substitua, se necessário. Substitua todas as armaduras danificadas ou dobradas e verifique a compatibilidade com sua válvula. Não se esqueça de mover as eletroválvulas para áreas mais frias ou você poderá aumentar a ventilação ao redor das válvulas e da bobina.

3. Vazamentos na eletroválvula

Verifique se não há vedações, anéis de vedação, membranas danificados ou desgastados e, se necessário, substitua-o.

Verifique se não há orifícios dentro da válvula, minúsculas partículas de estacas, areia e ferrugem. Limpe cuidadosamente todas as peças e verifique se os tubos estão limpos.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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