Peugeot 508 – Preços, fotos e avaliação

Em Automóveis e veículos por André M. Coelho

Alguns anos se passaram e, finalmente, a Peugeot desenvolveu um veículo que pudesse ampliar seu catálogo de produtos e levá-la de volta ao segmento de sedãs grandes.

O Peugeot 508 foi desenvolvido para concorrer com veículos como o Volkswagen Passat, Kia Cadenza, Hyundai Azera, Ford Fusion, Toyota Camry, Mercedes C180 e Volvo S60.

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Espaço é um item fundamental no segmento no qual o veículo se situa. Para isso, o modelo adotou a plataforma do Citroën C5 o que lhe proporcionou dimensões bem mais amplas do que o seu falecido antecessor 407.

São 4,79 m de comprimento, 2,82 m de entre-eixos, 1,85 m de largura, 1,46 m de altura e porta-malas com capacidade para até 545 litros que garantem um bom espaço para o motorista, passageiros e bagagem.

Frente do 508

Visão lateral frontal do Peugeot 508

O sedã grande da Peugeot tem um design bem diferente dos seus conhecidos irmãos encontrados no Brasil. Possui traços e vincos mais suaves, o que o deixou com um visual mais elegante.

Ele é equipado com motor 1.6 turbo com câmbio automático de 6 velocidades (criado  em parceria com a BMW e o mesmo utilizado no Mini Cooper e Peugeot 3008) que gera 165 cv de potência e 24,5 kgfm de torque máximo.

Faz de 0 a 100 Km/h em 9,2 segundos e atinge a velocidade máxima de 220 km/h. Apesar dos números significativos, em comparação com os seus concorrentes, o modelo é o menos potente.

Para compensar, a Peugeot se preocupou com detalhes como acabamento e equipamentos. No interior foram utilizados materiais sofisticados e de ótima qualidade.

Traseira do 508

Visão lateral traseira do Peugeot 508

Entre os itens de série podemos destacar: fárois bi-xênon e de neblina direcionais, freios abs com ebd, controle de estabilidade e tração, vidros elétricos, assistência de arranque em rampa, airbag frontal, lateral e cortina, volante com comandos, ar condicionado automático digital de quatro zonas, retrovisores elétricos e rebatíveis, som Hi-Fi JBL, usb e bluetooth.

Além de bancos dianteiros com ajuste elétrico, teto solar, head up display, lanternas com LED, rodas liga-leve aro 18″, bancos de couro, tela touchscreen de 7″, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro com medidor de vaga, gps, computador de bordo, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, piloto automático, limitador de velocidade, porta-luvas refrigerado, botão start/stop, freio de mão elétrico e cortina pára-sol lateral e traseira.

Painel do 508

Painel do Peugeot 508

Enfim, o Peugeot tem grandes chances de conseguir o seu espaço na categoria. Seu maior pecado fica por conta da motorização que, na hora da decisão de compra, pode influenciar e muito os consumidores. Para um carro na faixa dos 120 mil, a maioria das pessoas tendem à preferir um automóvel com motor V6 do que um outro com motor 1.6, mesmo que turbo.

Tirando esse “problema”, o 508 tem muitos pontos positivos. O acabamento e o painel são de qualidade, cheios de detalhes e muito bem encaixados e arrematados, chegando ao nível dos carros alemães. O design é elegante e contemporâneo enquanto o espaço é muito bem aproveitado.

O modelo é muito bem equipado e tudo é bastante intuitivo, apesar de haver um grande número de botões. Os comandos no volante são bem completos e o display head up facilita muito a vida do motorista.

A suspensão é firme, não compromete os passageiros, porém confortável. Seu comportamento neutro e boa estabilidade instigam o motorista a explorar os limites. O nível de ruído é bem baixo e há um ótimo entrosamento entre o câmbio e o motor.

O Peugeot 508 estará disponível em versão único, 4 cores (branco, prata, chumbo e preto) e custará R$ 119.990,00.

A marca tem como meta vender em média 40 unidades por mês aqui no Brasil. Mesmo com pouca ambição, a Peugeot terá que investir pesado em marketing para conseguir atrair clientes e consquistar espaço nesse tão concorrido segmento.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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